Poetas sem Fronteiras
Blogging in the Wind

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Diferencial de plantação





Estufa o peito e parte
Pra descobrir o canavial
Plantado no pau-brasil

Às vias doces e válidas
Chupadas ao relento
Juntai um conhecimento

Arrebenta a cortina de fumaça!
Puxa! Banzai! Vai!
Curtir contra o couro de cobra

Esquenta!

A cana dos coitadinhos
   ativa plantação sem sativa
   salivando encoberta na prisão do
         ventre livre
   sem flores de apartamento
   melado de encarcerado
   sem vento pra respirar

E o parque do sonho poluído
Produzindo o preso e o teso sem criação

Então fuma criando. Arrebenta!

As fábricas dos king size celofane
A pane da nota americana
Ardendo o pulmão das bananas 
Em agonia cíclica
   elo de uma cadeia ciclópica
   pulsão de cuspo-mais-valia
   mania de custo no chão de petróleo
   do auto  embandeirado
   cigarro tragando a sobra do escarro
   empacotado escarro das farmácias

Arrebenta a cana alcoólica!

O fazer de estradas
O subsolo da Amazônia na cheia pererê
 Transbordando o sangue do mangue
Tipo tupi-guarani
Com monstruação eletrônica
Longe daqui...

Separe a pilúla distribuída 
Deixe a quimíca esquizotímica
O laboratório de vida

Desligue o vídeo a vizeira
Conserva a guimba
Vinga inteira sobre o luxo
Do macho sustentador

Acha a flor mata o vegetal
Ama. Deixa de ser o tal
Acha e desenvolve o acontecer


Lê o cano do revolver do mocinho
Descola a página entre duas páginas
Do bang bang no jornal
Vê o sol enxague e sensual

Acende!

A escuridão com acerto

Morde a merda dos baleiros cinematográficos

A bala é velha dura crua e benta
Fumancinha não arrebenta!


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